Já não é novidade para ninguém que estamos na era da revolução digital, quando a tecnologia se insere cada vez mais em nosso cotidiano de uma forma que não tem volta. Além disso, a nova geração, conhecida como os millennials, nasceu com o advento da internet e está aí fazendo história e mudando o mundo.
Você certamente já ouviu falar dos millennials, certo? Para quem ainda não está familiarizado com o termo, trata-se desta geração que nasceu entra 1980 e 1996, junto com a transformação digital, e é conhecida, também, como Geração Y. Representam uma grande fatia da população mundial economicamente ativa e atuante, portanto, é uma parcela que deve ser considerada.
Ela foi identificada pelo estudioso canadense Don Tapscott em seu livro A hora da geração digital (2010). Segundo ele, para essa geração a tecnologia é como o ar, elas já nasceram inseridas neste contexto e não sabem divisar o mundo sem ela.
Estes jovens estão mudando comportamentos, a forma de ver o mundo e lidar com diversas situações do cotidiano, estão ditando novas regras e fazendo com que os setores se reorganizem para atender a uma nova demanda criada por eles.
Afinal, como os millennials consomem?
Para atender a esse novo público, é preciso entendê-lo, certo? Por isso, é interessante saber de que forma os millennials consomem e o que fazer para capturar a atenção destes compradores.
Mais preocupados em ser do que ter, segundo pesquisa da plataforma on-line “Elite Daily”, os millennials são o pior pesadelo para o vendedor tradicional. Independentes, eles não se deixam levar em qualquer conversa e querem sempre qualidade.
Eles não são influenciados pela propaganda, procuram por informações on-line do produto que eles têm interessem em comprar e leem blogs e reportagens até estarem munidos de dados suficientes para decidir pela compra; eles querem coproduzir junto com as empresas e têm necessidade de ficar perto das marcas. Por esse motivo, a interação via redes sociais é muito forte.
E o setor imobiliário, como fica?
Com o setor imobiliário, o hábito de consumo também mudou. Afinal, esses jovens livres e, ao mesmo tempo, conectados, que sabem muito bem o que querem, estão mudando os caminhos do consumo no mundo, inventando uma nova forma de se comprar e vender produtos, e também, estão alterando a forma de comprar e vender imóveis.
Como eles demoram mais para casar e, consequentemente, sair de casa, quando o fazem, não estão preocupados em comprar um imóvel como a geração de seus pais, que prezava pela segurança de ter um teto para chamar de seu.
Eles preferem alugar uma casa do que comprar, têm hábitos de consumo compartilhado, são desprendidos, não fazem questão de ter nada para sempre apenas para si mesmos. Diante desse cenário, como vender imóveis para essa nova geração?
O que a nova geração quer comprar?
Fica até difícil satisfazer um público que tem amplo acesso à informação, que usa a internet o tempo todo para comparar preços e quer apenas experiências positivas. Mas é possível sim, agradar a esse público, com algumas dicas simples. Vejamos:
- Como eles querem estar envolvidos na produção, uma sugestão é vender o imóvel na planta e pedir a opinião dos compradores para ajudar a finalizar o projeto.
- Como eles são consumidores leais, a construtora ou imobiliária precisa criar estratégias de aproximação e conexão com esse cliente. Quanto mais ele se sentir parte do todo, mais engajado estará.
- Como são altamente tecnológicos, imóveis que ofereçam facilidades e tecnologias presentes no dia a dia (como automação residencial, internet, coworking) tendem a chamar a atenção.
- Uma boa dica é investir em imóveis que sejam sustentáveis, que ofereçam energia solar fotovoltaica e que possuam tecnologia na reciclagem do lixo.
- Foque em produção de fotos. Essa geração é muito visual e fica conectada grande parte do dia. Antes de conhecer o imóvel, eles verão algo por meio das redes sociais. Por isso, a foto deve ser bem produzida.
- Por mais que eles estejam bem-informados, eles preferem auxílio de um especialista. Portanto, a ajuda de um corretor de imóveis é fundamental.
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