Corretores, incorporadores e construtores estão aguardando por uma definição mais clara do governo Lula em relação aos rumos da economia brasileira, incluindo juros, inflação e crescimento econômico.
Eles esperam que a nova regra fiscal, que substituirá o teto de gastos, seja divulgada pelo ministro da Fazenda até o dia 20 de março. O empresariado acredita que se a nova regra for de qualidade e deixar claro que a dívida pública não será um problema, haverá um impulso positivo para o setor.
“Uma regra boa e clara tem a capacidade de ancorar as expectativas. Com gastos públicos no lugar, a inflação fica mais comportada, abre espaço para queda de juros e, consequentemente, para a economia crescer. O nosso setor, que depende muito de capital e de dois ou três anos para que a obra fique pronta, depende disso tudo, depende de confiança. Nossa expectativa é de que o governo sinalize, com a nova regra, que teremos previsibilidade e confiança”, disse Eduardo Fontes, presidente da Associação Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) do Espírito Santo
A Grande Vitória, Linhares e a região Serrana do Estado (Domingos Martins e Santa Teresa) serão as áreas com maior desenvolvimento imobiliário no Espírito Santo. Os altos preços praticados em Vitória devem permanecer onde estão, mas se a economia entrar em uma fase de baixa, haverá um platô – sem subir nem cair – e se a economia voltar a crescer, os preços voltarão a subir, porém não na mesma velocidade de 2021 e 2022.
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Informações retiradas do Gazeta