O Rio de Janeiro está se recuperando como cidade empreendedora após a pandemia de Covid-19 e a crise financeira decorrente dos governos anteriores. Um bom indicador dessa mudança é o crescimento da ocupação de escritórios de alto padrão, com 16,5 mil m² ocupados e a manutenção da curva positiva de 2022, que teve os melhores índices do setor em muitos anos, de acordo com a imobiliária internacional Cushman & Wakefield.
A vacância de escritórios de alto padrão no Rio de Janeiro atingiu o menor patamar desde 2015, com queda de 1,07 pontos percentuais em relação a dezembro. O destaque foi para as novas adesões de escritórios no Centro da cidade, que passou por grandes reformas após a implementação do programa Reviver Centro. Vários grandes imóveis foram vendidos na região no último trimestre, impulsionando o ritmo de ocupação de escritórios no Centro. A falta de espaços de alto padrão na Zona Sul e o declínio do home office total são creditados ao aumento da ocupação no Centro.
O mercado de escritórios de luxo na cidade do Rio de Janeiro está prestes a encerrar o ciclo recessivo que começou em 2015, de acordo com uma sondagem recente. A vacância de escritórios na Zona Sul deve chegar a menos de 25% em 2023, o que levará empresas a ocupar espaços no centro da cidade e em Botafogo e Flamengo. O diretor da Sergio Castro Imóveis, Lucio Pinheiro, destaca que os preços dos escritórios na Zona Sul são 5 a 6 vezes maiores, e que agora que a vacância é zero, as empresas começarão a olhar para outras regiões da cidade.
O preço médio cobrado pelos escritórios de alto padrão subiu antes de dezembro passado, como reflexo da demanda aquecida. No RJ, o preço mensal do aluguel do metro quadrado está em R$84,69 e teve um aumento de 1,52%, segundo a Cushman & Wakefield.
Quer continuar atualizado sobre o mercado imobiliário? Então se inscreva na nossa Newsletter. Todas as terças e sextas, às 7:15, nós enviamos no seu e-mail as principais notícias do mercado Imobiliário. Vejo você lá!
Informações retiradas da Diário do Rio