De acordo com o Índice Quinto Andar de Aluguel, divulgado nesta quinta-feira (9), o aluguel nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo atingiu seu maior patamar com um aumento mensal de 1,45% e 0,95%, respectivamente. O preço médio do aluguel em Janeiro foi de R$36,73 por metro quadrado em Rio de Janeiro e R$42,62 por metro quadrado em São Paulo.
O índice revela ainda que, o aluguel em São Paulo e Rio de Janeiro subiu devido à alta temporada de procura de aluguéis. Durante a pandemia, os preços de aluguel caíram significativamente, mas subiram quase verticalmente a partir do terceiro trimestre de 2021, quando as atividades foram retomadas e os índices de vacinação estavam bem avançados. O comportamento de preços de aluguel foi semelhante nas duas cidades no período da pandemia, confira.
Em São Paulo, o bairro Vila Olímpia é o mais caro para aluguel, com preços em torno de R$70,30 o metro quadrado, sendo cerca de 65% mais caro que a média no mercado da capital paulista. Enquanto no Rio de Janeiro o bairro Ipanema é o líder em preços de aluguel, com valores em torno de R$61,70 o metro quadrado. Ambas as regiões são cercadas de empresas, comercio aquecido, fácil acesso a transporte público e atrativos financeiros.
De acordo com o economista do QuintoAndar, Vinicius Oike, ter tempo disponível para procurar um imóvel é uma das formas de economizar. Dados da plataforma indicam que, em janeiro, os descontos para aqueles que procuraram sem pressa foram, em média, 50% maior no Rio e 44% maior em São Paulo do que para os que decidiram se mudar rapidamente sem se programar.
Portando, houve espaço para negociação dos preços de alugueis na média de 10,51% para baixo em São Paulo e 9,52% mais barato no Rio, com a diferença percentual entre os valores de contratos fechados e os anunciados na plataforma de locação sendo negativa nas duas cidades.
“Com o mercado aquecido, os proprietários têm aproveitado para aumentar cada vez mais os preços. Isso não significa, porém, que os contratos fechados estejam acompanhando essa alta na mesma medida. Ou seja, ainda há espaço para negociar e conseguir um desconto na hora de fechar negócio”, conclui Oike.
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Informações retiradas do Valor Investe