O mercado digital alcançou todas as áreas e durante a pandemia foi o que salvou muitas empresas. E muitas das que hoje fazem sucesso já nasceram nessa época, é verdade. São as chamadas “nativas digitais”.
No entanto, muitas outras tiveram que se reinventar para sobreviver – e acabaram ganhando um gás totalmente novo, com performances e resultados que superaram expectativas. Inclusive no setor imobiliário.
Conhecido por sua resiliência, o mercado imobiliário foi um dos mais favorecidos com a transformação digital – e hoje só não colhe bons frutos com a tecnologia quem não quer.
Afinal, o que não faltam são exemplos de superação, empresas que se reinventaram e hoje são referência quando o assunto é sucesso do mercado digital. E por falar nisso, a Microsoft já anunciou o uso de inteligência artificial (AI) para disputar com o Google. Aqui você fica sabendo mais sobre isso.
Que tal conhecer algumas delas?
Mercado digital dá novo fôlego às empresas
Você sabia que a expectativa de vida de uma empresa é de apenas 15 anos? Essa é a estimativa de um estudo da MacKinsey, uma empresa americana de consultoria corporativa.
Mas é claro que essa é uma consideração e não uma regra – tanto que temos vários exemplos de corporações que atravessam décadas cada vez mais consolidadas.
Porém o que faz essas empresas se destacarem da grande massa que tem vida tão curta? A resposta é a inovação.
É a inovação que garante a competitividade em um mercado cada vez mais acirrado, onde a busca por aperfeiçoamento e qualidade no atendimento e nos serviços só encontra páreo para o crescente nível de exigência dos clientes.
Assim, quem não inova, não busca novos processos e não se adapta à demanda cada vez mais ágil e meticulosa do mercado, acaba engolido por ele. Aliás, sabia que o mercado imobiliário está menos irracional por causa da internet? Nós preparamos um artigo sobre isso, clique aqui para conferir.
Então que tal conhecer e se inspirar em algumas empresas que não se contentaram com vida curta e inovaram digitalizando seus processos?
Magalu
Antes mesmo da pandemia, em 2019, a Magazine Luiza já se transformava em Magalu, com foco no mercado digital. A empresa investiu na digitalização dos processos e no e-commerce.
Assim surgiu o Parceiro Magalu, uma plataforma digital para que pequenos empreendedores autônomos criassem lojas virtuais para vender os produtos da empresa.
Mais certo, impossível. Ao aprimorar os processos de vendas, potencializar as equipes vendedoras, investir em marketing digital e garantir uma renda extra para milhares de pessoas, o mercado digital proporcionou um aumento de 40% nos lucros da Magalu, chegando a quase R$ 1 bilhão naquele mesmo ano.
Natura
Antes mesmo da Magalu, a Natura foi uma das vanguardistas no mercado digital. Mas acelerou todos os processos de inovação em 2020 por causa da pandemia, com a maior parte das consultoras aderindo às vendas online.
O resultado foi tão bom que nesse mesmo ano a Natura conquistou a primeira posição no ranking de empresas brasileiras mais voltadas para as inovações.
Volkswagen
A Volkswagen também está investindo alto no mercado digital. A empresa criou o projeto VW Sign&Drive, um serviço de assinatura online que é uma espécie de “aluguel” a longo prazo dos veículos.
A modalidade de carro por assinatura, aliás, já ganhou diversas empresas adeptas, como a Localiza, Renault, Moove e Flua, entre outras.
Oi, Claro, Vivo e Tim
As empresas de telecomunicação Oi, Claro, Vivo e Tim também miraram e acertaram no mercado digital. Dessa vez o foco foi a oferta de internet banda larga para incentivar e facilitar o home office durante a pandemia.
Juntas, elas criaram a campanha #FiqueBemFiqueEmCasa e ofereceram atendimento 100% digital, bônus de internet, suporte técnico virtual, isenção da franquia para acesso aos aplicativos oficiais do governo e autoridades sanitárias e liberação de canais de TV por assinatura.
Netflix
A Netflix revolucionou a forma de assistir filmes, até então dominada pela Blockbuster com o aluguel de DVDs. O serviço de streaming tem hoje 223 milhões de assinantes em todo o mundo, sendo 2,4 milhões deles só no Brasil no terceiro trimestre de 2022.
Aliás, nesse período a empresa obteve um lucro de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$6,7 bilhões), ainda assim abaixo dos US$ 1,4 bilhão (R$7,21 bilhões) do mesmo trimestre de 2021.
A receita aumentou cerca de 6% ano a ano, para US$ 7,9 bilhões (R$ 40,7 bilhões). Mas mesmo assim ambas as métricas ficaram à frente do que a própria empresa projetou para o trimestre.
MRV Engenharia
E, como não poderia deixar de ser, o mercado digital também tem seus destaques no setor imobiliário. A MRV foi uma das grandes inovadoras da área, principalmente com atitudes digitais durante a pandemia.
No período, a empresa também adotou o #FiqueEmCasa, investindo pesado na ampliação dos canais de comunicação digitais. Um dos processos digitais mais comemorados do setor foi a possibilidade não só de busca por imóveis, mas também de resolver toda a documentação de forma totalmente online.
Enquanto algumas imobiliárias tradicionais passavam por dificuldades, a MRV viu as vendas aumentaram 28% – mesmo com o fechamento de stands físicos e o adiamento de praticamente todos os seus lançamentos previstos para o primeiro trimestre de 2020.
Por falar em inovação, já tem empresa construindo casas de garrafas plásticas impressas em 3D. Aqui você fica sabendo tudo sobre o assunto.
E então, ainda tem dúvidas de como o mercado digital é sólido e lucrativo?
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