Dia 8 de Janeiro de 2023 será uma data lembrada para sempre na história do nosso país. Após mais de 60 dias de manifestações contra a eleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), milhares de pessoas invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Planalto e do STF, em um ato que durou cerca de 6 horas e resultou em mais de 1500 prisões até o momento. Foram 40 ônibus apreendidos, 209 pessoas atuadas em flagrante e outras 1.200 pessoas levadas para serem interrogadas.
As cenas foram transmitidas no Brasil e no mundo, e desde então, entidades de empresas, setores produtivos, mercado financeiro, empresários e sindicatos têm se manifestado condenando o episódio e, em muitos casos, cobrando punição aos vândalos e organizadores do movimento ilegal.
Acompanhe os posicionamentos de algumas entidades do mercado Imobiliário e setor da construção:
Cbic
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) afirmou, em duas mensagens em suas redes sociais, que “lamenta e condena as agressões aos Três Poderes em Brasília”. A entidade disse ainda que o ocorrido no domingo é “inadmissível” e que o pronto restabelecimento da ordem pública é necessário.
“Manifestações pacíficas não podem ser confundidas com atos ilegítimos de vândalos que não desejam paz e harmonia. Esperamos que todos aqueles que atentarem contra a democracia sejam punidos exemplarmente”, escreveu.
Sinduscon-SP
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, pediu que os responsáveis pelos ataques e aqueles que instigaram o movimento sejam investigados, processados e punidos “por buscarem implementar o terror e agredirem o ordenamento constitucional”.
Secovi-SP
Já o Secovi-SP, que representa o mercado imobiliário, afirmou em nota seu “total repúdio” aos atos de ontem, que afirma serem “ações antidemocráticas, ilegais e agressivas”.
Para a entidade, o que ocorreu em Brasília não combina com “as legítimas manifestações públicas que até então vêm ocorrendo”, que são “pacíficas e condizentes com a natureza dos brasileiros”.
A entidade pede que as ilegalidades cometidas sejam punidas “com o rigor da lei”, e afirma que são “inaceitáveis”.
Para o Secovi-SP o ato é um “oportunismo que só vem enfraquecer o direito à opinião e ao posicionamento que a liberdade assegura aos cidadãos. Liberdade constitucionalmente estabelecida e que em momento algum abriga ações de vandalismo e depredação”.
Segundo a entidade, “brasileiros de bem não podem pactuar com iniciativas ilícitas” e “não é assim que vamos seguir no caminho que leva à prosperidade comum”, nem a “avançar a edificar a nação”.
“Estamos juntos na defesa do pronto restabelecimento da ordem pública e de todas as medidas, amparadas em lei, necessárias para protegê-la e preservá-la. Sem ordem não há progresso”, conclui.
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Informações retiradas de: Valor Econômico