Para quem busca um investimento em imóvel, os especialistas dão a dica: entre os residenciais, os de dois quartos têm sido os mais procurados. Com isso, acabam tendo maior liquidez e facilidade para alugar, porque concentram a maior demanda da sociedade. E é fácil entender: as famílias estão menores e muitas estão se reorganizando.
Mas se a ideia é investimento em imóvel comercial, as salas em prédios corporativos ficam em primeiro lugar. Mas é muito importante manter o foco na boa localização e infraestrutura.
Investimento em aluguel tem tido grande procura
De acordo com os analistas, o investimento em imóveis para alugar têm aumentado porque o reajuste tem ficado acima da inflação. Segundo o índice FipeZap, em outubro a alta chegou a 0,87%, ficando também acima dos indicadores de preços tradicionais IPCA/IBGE (+0,59%) e IGP-M/FGV (-0,97%).
Com isso, o retorno é maior do que o dos investimentos do mercado financeiro tradicional, como o CDB e a poupança. Por outro lado, é também mais seguro.
De acordo com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) do Espírito Santo, em momentos de instabilidade, o imóvel sofre menos que outros ativos, que oscilam dependendo da conjuntura econômica. E, além disso, um imóvel está sempre relacionado à valorização do bem, oportunidade de renda com o aluguel e também com o aumento do patrimônio.
“O imóvel é um ativo seguro em todos os tempos, com valorização a médio e longo prazos. É um bem permanente, ao contrário de outros produtos que sofrem depreciação de preço ao longo do tempo. Quem compra um carro, por exemplo, sabe que o automóvel sai da concessionária já valendo menos. Isso não acontece no mercado imobiliário”, afirma Eduardo Fontes, presidente da Ademi-ES.
Aumenta o número de jovens investidores
O perfil dos investidores também está mudando. Hoje há muito mais jovens fazendo investimento em imóveis, muitos abaixo dos 30 anos. E mesmo que não tenha comprado ainda a primeira moradia, já estão fazendo suas primeiras operações no mercado imobiliário.
“Os que atuam especificamente como investidores possuem maior escolaridade, sendo boa parte com ensino superior”, diz Fontes.
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Informações retiradas de A Gazeta.
