Embora no mês de setembro o índice FipeZap+ tenha desacelerado, o preço dos alugueis residências se manteve em alta. O histórico recente mostra uma variação crescente contínua: abril (+1,84%), maio (+1,70%), junho (+1,58%), julho (+1,37%), agosto (+1,30%) e setembro (+1,08%).
Isso significa que mesmo com a queda do índice os alugueis ainda se sobressaem ao o resultado do IPCA (+0,59%) e do IGP-M (-0,97%) no mesmo período. O balanço anual do Índice FipeZAP+ mostra que o valor da locação residencial acumula alta de 14,63%. Para efeitos de comparação, a inflação anual do IPCA é +4,70% e a do IGP-M é +5,58%.
“Estamos ainda em momento de recuperação, ligado à retomada da economia pós pandemia. O retorno das atividades presenciais, a retomada da produção de alguns setores e o retorno às aulas presenciais, principalmente nas universidades, são importantes para esse segmento. Mas a tendência é de estabilização”, comenta Larissa Gonçalves, economista do DataZAP+.
São Paulo perde a posição de aluguel mais caro do país, agora quem lidera o ranking é Barueri com o preço aproximado de R$ 48,52 por m². “O mercado de locação possui uma dinâmica mais veloz que o mercado de compra e venda. O mercado imobiliário de luxo cresceu durante o período pandêmico, e Barueri, por sofrer forte influência de Alphaville, tende a ser mais volátil que São Paulo”, acredita a economista.
A capital paulista aparece na segunda posição, com R$ 44,86/m² e Recife vem logo em seguida com o metro quadrado custando em média R$ 41,12. O índice analisa o comportamento dos preços de aluguel residencial em 25 cidades brasileiras.
Veja abaixo os valores registrados em cada cidade:
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Informações retiradas do: Estadão