O mercado imobiliário em Jundiaí está bastante aquecido, em agosto as locações dispararam 500%, em um comparativo com o mês anterior. As vendas também não ficaram de fora, a alta foi de 253% De acordo com dados do Conselho Regional de Fiscalização do Profissional Corretor de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), as vendas foram 57,5% de casas e 42,5% de apartamentos. Já a locação se divide em 48,94% de casas e 51,06% apartamentos.
Segundo o Creci, 45% dos imóveis alugados são de até R$ 1,75 mil. Já a venda concentra 62,5% dos negócios em imóveis de até R$ 500 mil.
Jundiaí é considerada uma das cidades com o metro quadrado mais caros do Brasil. De acordo com o Engenheiro Civil, Leonardo Pereira Cardoso, morar na cidade estava praticamente inviável.
“Tomei um susto, os preços aqui são muito altos. Antes de vir para cá, estava em Mogi das Cruzes e sempre me desloco por causa do trabalho. Confesso que quando comecei a procurar imóvel para locação pensei em trazer a minha família. Tenho uma criança e queria acompanhar esse período, mas aqui é muito caro e os valores são pesados”, comenta.
Demanda
Embora a demanda seja alta, as opções não são suficientes, de acordo com Sue Ellen Raminelli, “Estamos tendo muita procura por locação e poucas opções para oferecer aos clientes. Em relação à venda, estamos tendo bastante procura e, com o aumento dos valores dos imóveis, a efetivação das vendas está menor. Para a locação, a demanda está maior que a oferta, já na venda, com a quantidade de lançamentos, há equilíbrio“.
Fonte: Jornal de Jundiaí