Em julho, o IPCA-15 teve uma alta de 0,13%, ante 0,69% registrado em junho, essa é a menor variação desde junho de 2020, quando a alta foi de 0,02%. A desaceleração reforça a expectativa, demonstrada nas projeções de economistas, de IPCA negativo no balanço completo do mês.
Embora haja um alívio na prévia de julho, ficaram concentrados somente nos combustíveis e conta de luz, já os alimentos voltaram a ficar mais caros, principalmente os leites e derivados.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE na última terça-feira (26), o mamão foi o item que apresentou maior aumento de preço no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a alta chegou a 22,38%. Fazem parte desta lista itens como o leite longa vida e o pepino, com altas respectivas de 22,27% e 15,31%.
O maior impacto individual no IPCA-15 de julho veio do leite longa vida. O item acumula alta de 57,42% no ano e 51,69% em 12 meses. Além dele, o “Leite e derivados” também apresentou alta, de 11,43%, assim como os derivados requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%).
Veja os 5 itens que tiveram maior aumento no IPCA-15 de julho
- Mamão: 22,48%
- Leite longa vida: 22,27%
- Pepino: 15,31%
- Leite e derivados: 11,43%
- Melancia: 10,71%
Quedas
A laranja-baía foi o item que apresentou maior redução de preço no IPCA-15 de julho, com queda de 22,16%, seguida do tomate (-19,42%) e da cenoura (-19,24%).
Fonte: Estadão