No cenário em Porto Alegre, a situação envolvendo a imobiliária Menino Deus se intensificou, atingindo um total de 84 condomínios que buscaram assistência da Polícia Civil para formalizar queixas. A empresa é suspeita de desviar fundos destinados ao pagamento de despesas essenciais, como contas de água e luz, gerando um prejuízo acumulado estimado em R$1,8 milhões, segundo dados levantados pelas autoridades policiais.
Até o último registro, na quarta-feira (23), eram 46 os condomínios afetados que haviam denunciado o problema. A equipe de reportagem da RBS TV se dirigiu à sede da imobiliária, onde uma das sócias optou por não se pronunciar, enquanto a principal administradora não estava presente no local
A Polícia Civil está ampliando suas investigações para incluir casos de proprietários de imóveis que afirmam não ter recebido aluguéis gerenciados por uma determinada imobiliária. Segundo o delegado Vinícius Nahan dos Santos, a polícia já recebeu três denúncias de pessoas físicas que possuíam contratos com a imobiliária para administração de aluguéis de seus imóveis, mas não estavam recebendo os valores devidos.
A nova linha de investigação busca esclarecer esses casos de possíveis prejuízos aos proprietários e identificar eventuais irregularidades na atuação da imobiliária em questão. A suspeita de estelionato paira sobre uma imobiliária após denúncias de um síndico de condomínio. Segundo o síndico, a imobiliária teria contratado um serviço de construção e reforma no valor de R$11 mil, porém, o serviço nunca foi realizado. O caso foi reportado à polícia, que agora investiga a situação.
O delegado encarregado do caso explicou que a suspeita de estelionato surge quando há simulação de um serviço prestado, com cobrança financeira, mas sem a efetiva execução do trabalho. Além disso, a investigação se estende aos bens adquiridos pela sócia administradora da imobiliária, com o objetivo de determinar a origem dos fundos utilizados nas aquisições.
Prejuízo com contas em atraso
No condomínio administrado pela imobiliária, o síndico, Francisco Nasi, tomou a iniciativa de cobrir as despesas atrasadas para evitar um corte de energia. A situação veio à tona durante a visita de técnicos para efetuar o corte de luz do prédio. Foi revelado que quatro faturas estavam em atraso, ameaçando deixar o prédio sem eletricidade.
Francisco Nasi optou por pagar pessoalmente essas faturas para garantir que o fornecimento de energia não fosse interrompido. A atitude do síndico demonstra seu compromisso em manter o funcionamento adequado do condomínio e preservar o conforto dos moradores.
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Informações retiradas de Jonas Campos à G1