O governo brasileiro retomará as contratações do programa Minha Casa Minha Vida, destinando-se especificamente às famílias enquadradas na Faixa 1, com renda mensal de até R$2.640. Após cinco anos sem novas contratações, essa faixa contempla beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que receberão os imóveis gratuitamente.
Os demais participantes deverão pagar uma prestação equivalente a 10% de sua renda ao longo de cinco anos. O primeiro contrato para o início das obras foi agendado para ser assinado pelo ministro das Cidades, Jader Filho, e a prefeitura de Jaguariúna (SP), abrangendo a construção de 115 unidades habitacionais.
O governo anunciou sua meta para o ano corrente, buscando a contratação de 187,5 mil moradias distribuídas em 560 municípios. Este ambicioso plano será impulsionado pelo Orçamento da União, que disponibiliza R$9,4 bilhões para financiar as obras. A alocação desses recursos será realizada conforme a execução dos projetos, visando garantir eficiência e transparência no processo.
Além disso, o governo concentra esforços na retomada de obras que permanecem paralisadas desde a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Esta iniciativa visa não apenas atingir as metas estabelecidas, mas também revitalizar projetos essenciais que foram interrompidos, reforçando o compromisso com o desenvolvimento habitacional e a infraestrutura em diversas regiões do país.
No governo de Jair Bolsonaro, o programa habitacional conhecido como Minha Casa, Minha Vida teve seu nome alterado para Casa Verde e Amarela. Nesse período, a atenção se voltou para famílias com capacidade de assumir financiamentos com recursos do FGTS, excluindo a faixa de renda mais baixa.
Com a chegada de Lula ao poder, houve uma reversão na abordagem, com a retomada do nome original do programa. O foco foi restabelecido na Faixa 1, beneficiando famílias de renda mais baixa. Além disso, os empréstimos habitacionais com recursos do FGTS foram mantidos, e uma novidade foi a inclusão da possibilidade de financiamento para imóveis usados.
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Informações retiradas de Geralda Doca à O Globo